Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Esporte

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Fifa atua para apagar incêndio na CBF

2013
Entidade quis evitar que ausência de novo treinador desprestigiasse sorteio da Copa das Confederações

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

Discretamente, a Fifa atuou para diminuir a bagunça em que se transformou os bastidores da CBF depois da demissão de Mano Menezes, na sexta-feira passada.

Primeiro, ajudou a evitar que Andres Sanchez pedisse demissão antes de o técnico ser definido, como o ex-diretor de seleções queria.

Depois, aconselhou ao presidente da CBF e do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin, a confirmar o escolhido, Luiz Felipe Scolari, antes do sorteio dos grupos da Copa das Confederações, amanhã, em São Paulo.

Uma série de eventos reunindo os treinadores das seleções classificadas acontece nesta semana, e a cadeira do técnico da seleção estaria vaga. Para a Fifa, seria um desastre como publicidade para um evento que é um teste para a Copa de 2014.

Ontem, o presidente da entidade, Joseph Blatter, não admitiu ter interferido no anúncio antecipado do novo técnico. Disse, porém, que seria inadmissível o Brasil não ter treinador nos eventos que antecedem o sorteio.

"Não pode ter um vácuo no time. Quando não tem mais técnico, porque Mano Menezes saiu, é muito importante que tenha um outro rapidamente. A seleção brasileira não pode ser uma terra de ninguém", afirmou Blatter.

Em entrevista à Folha, publicada ontem, Marin disse que decidiu antecipar o anúncio de Felipão depois de conversar com Blatter e com o secretário-geral da Fifa, o francês Jérôme Valcke.

Na semana passada, afirmara que o nome seria conhecido só em janeiro. Depois, mudou a data para terça que vem e, por último, aceitou fazer o anúncio ontem, no Rio -a Fifa preferia em São Paulo, por questão de logística, mas Marin argumentou que teria que ser na sede da CBF.

Ronaldo, como membro do conselho de administração do COL, foi quem ajudou a convencer Andres Sanchez a esperar a divulgação do técnico para sair. Se Marin não concordasse em oficializar Felipão nesta semana, seria Andres o representante brasileiro nos encontros entre as seleções participantes.

PREMIAÇÃO

A Fifa divulgou ontem os valores da premiação para a Copa das Confederações.

A seleção campeã da competição vai receber aproximadamente R$ 8,6 milhões.

O segundo colocado recebe R$ 7,5 milhões, já o terceiro, R$ 6,3 milhões. O quarto será premiado com R$ 5,2 milhões. As outras seleções dividirão o restante, cerca de R$ 4 milhões para cada uma.

Colaborou MARTÍN FERNANDEZ, de São Paulo


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página