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Futebol espanhol domina indicações, e Brasil apanha

BOLA DE OURO
Cristiano Ronaldo, Messi e Iniesta disputam prêmio

Piervi Fonseca/Agif/Folhapress
Sob o olhar de Valcke e Ronaldo, Blatter faz afago em Marta, finalista a melhor do mundo
Sob o olhar de Valcke e Ronaldo, Blatter faz afago em Marta, finalista a melhor do mundo
RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

A Bola de Ouro é um prêmio concedido ao melhor jogador do mundo. Mas bem que poderia ser exclusivo aos maiores craques da Espanha.

Há quatro anos é assim. Todos os finalistas da eleição organizada pela Fifa com jornalistas, capitães e técnicos de seleções nasceram ou jogam, no país que é o atual campeão mundial e bi europeu.

A lista de 2012, anunciada no Anhembi, em São Paulo, só traz veteranos do prêmio.

Lionel Messi, argentino radicado em Barcelona desde o início da adolescência, busca ser o primeiro a vencer quatro vezes o pleito da Fifa.

Cristiano Ronaldo, vencedor em 2008, é um português que se transformou na cara do Real Madrid, o clube mais rico e vitorioso da Espanha.

E Andrés Iniesta, que subirá ao pódio pela segunda vez, é o autor do gol que deu à seleção espanhola o título mais valioso, da Copa de 2010.

"Isso demonstra a pujança da Espanha. Eles revolucionaram o futebol, estão muito fortes", falou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

A escola mais badalada e vitoriosa da atualidade também emplacou os três candidatos a técnico do ano: Vicente del Bosque, campeão europeu com sua seleção, Pep Guardiola, por seu trabalho no Barcelona, e o português José Mourinho, do Real.

A Espanha também é maioria nos indicados para a seleção do mundo em 2012: dez dos 55 candidatos. O Brasil teve metade desse número. E só um, Neymar, atua no ataque. Os outros são os defensores Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo.

"O futebol brasileiro não vive o seu melhor. Talvez até [viva] seu pior momento da história. A Espanha tem feito algo extraordinário. Para voltar a ser protagonista, o Brasil vai ter que mudar", disse o ex-atacante Ronaldo, tricampeão do prêmio e comentarista na cerimônia do anúncio dos finalistas, ontem.

Esse será o quinto ano consecutivo do Brasil alijado do pódio. Entre 1991, primeira edição da eleição da Fifa, e 2007, quando Kaká foi o vitorioso, o Brasil só não teve finalistas em quatro edições.

Neymar, o único brasileiro entre os 23 que poderiam ser indicados, terá de se contentar em tentar o bicampeonato do gol do ano, pelo tento anotado contra o Inter, em março, pela Libertadores.

"É um jogador extraordinário, mas muitas vezes as pessoas não se lembram dele para a votação. O Neymar perdeu uma grande oportunidade com os Jogos Olímpicos", disse o presidente da Fifa, Joseph Blatter, alegando que jogar no Brasil é prejudicial para o astro santista.

Os vencedores dos prêmios serão revelado em 7 de janeiro, em Zurique (SUI).


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