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Inflacionado, Federer se exibe pela 1ª vez no Brasil

tênis

Assistir ao 'melhor da história' em São Paulo custa o triplo de um dia num Grand Slam

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

"O maior evento de tênis já visto no Brasil!"

É assim que a organização da série de exibições capitaneadas por Roger Federer, que se apresenta pela primeira no Brasil, em São Paulo, classifica o evento.

É inegável que o Federer Tour reúne estrelas de primeiro nível -além do recordista de Grand Slams, vice-líder do ranking e considerado por muitos o melhor da história, jogam no Ibirapuera a atual líder da lista feminina e três ex-números um, entre outros.

Mas o preço é bem superior ao de algumas das maiores competições. O ingresso mais barato para ver duas partidas é R$ 500 -houve uma promoção a R$ 350 em setembro. Ainda há bilhetes à venda.

Hoje, a partir das 19h30, jogam os irmãos Bob e Mike Bryan x Marcelo Melo e Bruno Soares. Na sequência, Federer pega Thomaz Bellucci.

Por menos de um terço do valor desembolsado em São Paulo é possível comprar um ingresso para as quadras centrais nas primeiras rodadas do Aberto da Austrália ou de Wimbledon (menos de R$ 160 reais cada um), por exemplo.

O primeiro dia em Melbourne contou com partidas de Victoria Azarenka (líder do ranking e que está no Brasil), de Bernard Tomic (ídolo local), Kim Clijsters (ex-número um do mundo), Caroline Wozniacki (ex-número um do mundo e que também joga em São Paulo) e Federer.

Já em Londres, entraram em quadra Novak Djokovic (número um do mundo), Maria Sharapova (que enfrenta Wozniacki amanhã no Ibirapuera), Tomas Berdych (sexto do mundo) e Heather Watson (melhor britânica no ranking mundial).

É verdade que o nível dos adversários é menor do que os emparelhamentos de São Paulo, mas, nas duas situações, os tenistas jogam para valer. No mês passado, em exibição no Rio, Djokovic "perdeu" de Gustavo Kuerten.

"O preço dos ingressos é feito depois de um estudo de viabilidade do evento", afirmou Anderson Rubinato, diretor financeiro da Koch Tavares, realizadora do evento.

Ele explica que os cachês influenciam diretamente no custo e é impossível realizar um evento desse porte sem contar com a bilheteria.

Sobre a comparação com Grand Slams, Rubinato diz que não é justa pelo nível dos adversários, o período de disputa (14 contra quatro dias) e os tamanhos dos locais envolvidos, mas explica que, por serem torneios tradicionais, têm patrocínios muito mais expressivos.

"Eventos como esse nos dão a chance de buscar torneios maiores no futuro."


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