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Após marasmo, narradores parecem estar desenferrujando
SANDRO MACEDO DO SOFÁDeus salve a rainha... e o Obama também. Só o futebol inglês e os esportes americanos para salvarem a programação esportiva nas últimas semanas. Sorte da ESPN, que transmite as competições.
No SporTV, por exemplo, foram três semanas de marasmo apesar dos três canais. Sorte dos corintianos, que puderam rever a final do Mundial de Clubes umas 37 vezes, além de reprises de decisões estaduais, da Copa do Brasil (que os palmeirenses deveriam ter gravado para se lembrar como é) e até da Série C.
A turma de narradores parece estar desenferrujando neste começo de temporada.
O sujeito na ESPN fez questão de chamar no sábado a programação de domingo: "Amanhã não perca Brighton contra Newcastle", avisou, para lembrar logo depois que ele estava narrando... Brighton contra Newcastle.
Ontem, na NFL, o aflito comentarista lembrava que tinha deixado de contar em 2012 uma "história curiosa" de beisebol que ele não podia esquecer de novo. Calma, colega. Espera o beisebol voltar.
De volta ao SporTV, tentando valorizar o produto da casa, Osvaldo Luís falou que a eliminação do Lyon para o Epinal, da terceira divisão, "é uma zebra do tamanho da Europa inteira". Menos, amigo. Nada que aconteça na Copa da França pode ser do tamanho da Europa inteira.
No jogo do PSG, uma pergunta importante do narrador ao comentarista, de fazer pensar: "Você prefere a numeração fixa ou a de 1 a 11?".
