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O melhor dos melhores

Messi ganha pela 4ª vez a Bola de Ouro, ultrapassa Zidane e Ronaldo e é o maior vencedor do prêmio

DE SÃO PAULO

A naturalidade com que Lionel Messi se dirigiu ao palco ontem, em Zurique, na Suíça, como melhor jogador do mundo mostra que se acostumou à honraria.

Aos 25 anos, ele ganhou seu quarto troféu seguido e se isolou como o maior vencedor do prêmio, que é concedido pela Fifa desde 1991. Messi deixou para trás Zidane e Ronaldo, que ganharam três vezes cada um. Em 2010, a Fifa uniu a premiação à tradicional Bola de Ouro da revista "France Football".

O argentino do Barcelona obteve 41,6% dos votos, batendo o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, com 23,6%, e o espanhol Andrés Iniesta, companheiro de Barcelona, com 10,9%.

Votaram jornalistas escolhidos pela revista francesa e capitães e treinadores de seleções dos 209 países da Fifa.

O discurso de Messi foi ofuscado pelo smoking que usava, preto com bolinhas brancas, além da gravata borboleta. Uma escolha dele.

"É bom mudar de vez em quando", disse sobre o traje.

O jogador só não alterou o discurso, repetindo o que disse das outras três vezes.

"Quero compartilhar isso com os meus companheiros de Barcelona, principalmente Andrés [Iniesta]. É um orgulho estar ao seu lado e poder jogar todo dia com você", declarou o argentino.

Apesar do lema "um por todos e todos por um", o trunfo do atacante para levar o prêmio em 2012 foi individual. O Barcelona só conquistou um título, a Copa da Espanha, menos relevante.

Foram os gols marcados que levaram Messi ao título. E foram muitos: 91 em 69 jogos, média de 1,31. O número o fez superar um recorde que durava 40 anos, o de maior artilheiro em um único ano. O alemão Gerd Müller marcou 85 gols em 1972.

VOTAÇÃO

A Fifa alterou para 2012 a regra para capitães e técnicos das seleções votarem. Caiu aquela que não permitia escolher compatriotas.

Messi se aproveitou disso e votou em Sérgio Agüero, seu companheiro de seleção.

"Seria estúpido não considerar Cristiano um dos melhores do mundo, mas eu preferi votar em Xavi, Iniesta e no Kun [Agüero, do Manchester City]", disse Messi.

Cristiano Ronaldo, capitão de Portugal, afirmou não ter votado por não estar disponível no dia da eleição.

Neymar ficou em 13°, com 0,61% dos votos. Mas nem mesmo o ex-técnico da seleção brasileira Mano Menezes ou o capitão do Brasil, Thiago Silva, votaram nele.

Os eleitores do atacante santista foram de países sem tradição, como República Dominicana e Moçambique.


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