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Clube envia defesa do caso Tigre e diz estar tranqüilo

SÃO PAULO
Equipe pode perder Morumbi se for considerada culpada

RAFAEL VALENTE DE SÃO PAULO

O São Paulo enviou ontem à comissão disciplinar da Conmebol sua defesa no caso em que o Tigre, da Argentina, diz ter sido agredido por seguranças na final da Copa Sul-Americana, em 12 de dezembro, no Morumbi.

A equipe brasileira sagrou-se campeã, mas a diretoria do Tigre entrou com um pedido de impugnação da partida.

A Folha apurou que não haverá um julgamento colegiado e que o veredicto caberá ao uruguaio Adrián Leiza, vice-presidente da comissão. Com isso, a expectativa é que o processo seja definido até o fim desta semana.

Tigre e São Paulo podem ser multados e perder mando em seus estádios.

A Conmebol espera agilizar a definição para esta semana, pois a Libertadores começou há uma semana e tem os dois times na disputa.

A presença do vice como juiz do caso, e não do presidente da comissão, explica-se pelo fato de o posto ser ocupado pelo brasileiro Caio César Vieira, que também é vice do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

Em seu laudo de defesa, o clube paulista responsabiliza o Tigre pela confusão.

Na ocasião, a equipe argentina se recusou a retornar dos vestiários para a etapa final da partida. O argumento utilizado foi que os jogadores foram intimidados e agredidos por seguranças são-paulinos no vestiário e que não havia condições de jogar.

O clube do Morumbi estruturou sua defesa em depoimentos de seguranças, funcionários do clube e policiais militares que trabalharam no dia jogo.

Para reforçar sua tese, o clube aponta contradições na defesa do Tigre e utiliza as variadas versões apresentadas pelo rival como apoio.

Relembra, por exemplo, que os jogadores inicialmente diziam ter sido ameaçados com arma de fogo pelos seguranças, mas que não confirmaram essa história na ocorrência registrada na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância).

O material preparado pelo São Paulo, no entanto, carece de provas físicas -no local não havia câmeras.

Isso não é visto como um problema. Nos bastidores, os cartolas encararam com tranquilidade o julgamento.

Esse será o primeiro caso julgado pela nova comissão disciplinar da Conmebol, instituída em 20 de dezembro.

Até por isso os clubes vão ficar livres de penas mais pesadas -como a exclusão de torneios da entidade-, pois serão julgados com base no regulamento de 2012.


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