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Governo quer patrocinar ato espontâneo no Mundial

2014
Para ministra da Cultura, novos gastos públicos são 'irrisórios', e retorno 'retumbante'

TAI NALON DE BRASÍLIA

O Ministério da Cultura quer estatizar o "flashmob", ou quase isso, na Copa. Segundo a ministra Marta Suplicy, o governo federal irá patrocinar manifestações do gênero durante a competição.

O espírito original do "flashmob" é outro: trata-se de um ato mobilizado espontaneamente por grupos urbanos, geralmente convocado por meio de redes sociais,

para realizar qualquer atividade em espaços públicos, como danças coletivas, música ou protestos.

A sugestão foi dada por Marta durante fala da ministra a prefeitos reunidos em Brasília. Ela disse que seu ministério quer ouvir sugestões de praças ou outros lugares públicos para as apresentações "espontâneas" financiadas pelo governo.

"A gente não tem que reformar nada, não gasta nada e é um produto cultural. E as cidades que não são sedes podem fazer no dia do jogo."

Segundo ela, a ideia surgiu devido aos "flashmobs" ocorridos durante a Olimpíada Cultural de Londres, em 2012, que antecedeu os Jogos.

Por meio de editais, disse a ministra, o governo contratará em parceria com as cidades-sedes grupos que tenham a ver com a identidade cultural da respectiva região.

"[Flashmob] é uma coisa interativa, que vai para as redes sociais bombar. E aí acontece como? 16h, praça da Sé, capoeira: taca na rede social. Aí tem aquele grupo de capoeira, [e a ação] não fica cara para o prefeito", disse Marta, que ressaltou o alcance da ação. O investimento, declarou a ministra sem citar números, seria "irrisório", e o retorno, "retumbante".


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