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Passaporte europeu

São Paulo usa experiência na Copa dos Campeões para a Libertadores

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

De volta à Libertadores depois de dois anos de ausência, o São Paulo irá estrear na fase de grupos da competição com jogadores que estão mais acostumados ao charme e aos gramados perfeitos da Europa do que aos campos esburacados e estádios sem segurança da América do Sul.

Os 11 titulares que enfrentam o Atlético-MG, fora de casa, hoje, somam ao longo da carreira mais jogos da milionária Copa dos Campeões que da sua empobrecida versão do outro lado do Atlântico.

São quatro jogadores com experiência no torneio que reúne os clubes mais ricos e poderosos do futebol mundial: o zagueiro Lúcio, o volante Denilson, o meia Jadson e o atacante Luis Fabiano.

Excluindo as fases preliminares da competição, somam 156 jogos, 23 gols, 18 assistências e 12.377 minutos (ou mais de 206 horas) em campo pela Copa dos Campeões.

O elenco são-paulino tem até mesmo um campeão europeu: Lúcio, vencedor em 2009/10 com a Inter de Milão. Além de um jogador que participou da revolução que fez o Shakhtar se tornar conhecido fora da Ucrânia, Jadson.

"Isso não foi planejado pela diretoria. O que foi planejado foi a contratação de jogadores de qualidade", afirmou o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes.

A rodagem dos titulares são-paulinos em partidas de Libertadores é bem menor e se concentra quase toda no goleiro e capitão Rogério.

O veterano de 40 anos, campeão em 2005 e vice em 2006, atuou 72 vezes na competição, novamente excluindo jogos da fase preliminar.

Só outros dois dos 11 jogadores escalados pelo técnico Ney Franco já atuaram na fase de grupos ou nos playoffs finais do torneio. Luis Fabiano disputou 12 partidas com o São Paulo em 2004 e Wellington, uma, em 2009.

A lista de inscritos até traz alguns atletas com bagagem de Libertadores: Fabrício, Ganso (hoje reserva) e Cañete. Mas nenhum tem mais de duas dezenas de partidas.

"Temos uma equipe experiente, mas não sei o quanto dá para transportar de uma competição para outra", disse o técnico Ney Franco.

Já para Jadson, a experiência dos "europeus" será muito útil ao São Paulo. Até porque já tiveram prévias do que é a Libertadores.

"A gente tem uma bagagem grande de Europa e também jogamos a Sul-Americana. Deu para ter uma ideia. Os times daqui são mais aguerridos, chegam mais forte do que os europeus."

Boa parte do elenco atual teve contato com o "espírito da Libertadores" na decisão da Sul-Americana do ano passado, que terminou com o título do São Paulo depois de uma briga entre seguranças do clube e jogadores do Tigre, que se recusaram a voltar para o segundo tempo.

A altitude, outra característica da competição, foi conhecida na fase preliminar da Libertadores. O time voltou de La Paz com uma derrota para o Bolívar, mas também com a vaga nas mãos.


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