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 2020

COI sugere que lutas fiquem fora de Olimpíada

'Repescagem' pode manter modalidades

DE SÃO PAULO

O COI (Comitê Olímpico Internacional) sugeriu durante reunião ontem, na Suíça, que a luta-livre e a luta greco-romana sejam retiradas do programa olímpico a partir de 2020. A indicação foi recebida com indignação por dirigentes e atletas do esporte.

A eliminação das lutas, porém, não é automática. Elas participarão ainda de uma espécie de "repescagem" com esportes que tentam ingressar no programa olímpico e têm a chance de permanecer.

O COI quer um máximo de 26 modalidades por Jogos.

Um dos dirigentes da luta--livre e greco-romana mais indignados ao receber a notícia foi Pedro Gama Filho, presidente da Confederação Brasileira de Lutas Associadas.

"Vergonha do movimento olímpico... Onde estão os ideais? Será que estes ainda valem de alguma coisa? algo muito sujo por trás disso tudo...", afirmou o cartola, por meio de sua conta no Twitter.

O esporte que aparecia sob maior risco, até ontem, entre os 26 que integraram a programação de Londres, era o pentatlo moderno, modalidade que rendeu ao Brasil sua última medalha nos Jogos.

Mas as lutas, que distribuíram 72 medalhas na última edição dos Jogos Olímpicos entre 22 países, liderou ontem a votação desde o início.

"O tênis de mesa é dominado pelos chineses, o taekwondo, pelos coreanos, mas a luta, não. É um esporte que distribui muitas medalhas, para muitos países. Tem país que só ganha medalha nas lutas", diz Beto Leitão, superintendente da CBLA.

"Até 2016 não nos atrapalha [uma eventual exclusão]. Temos patrocínio da Caixa até a Olimpíada. Mas, depois, muda completamente, fica preocupante", finaliza.

Os adversários das lutas na "repescagem" são o beisebol/softbol, o caratê, a patinação, a escalada, o squash, o wakeboard e o wushu (arte marcial). Eles defenderão sua inclusão nos Jogos Olímpicos em uma reunião do comitê executivo do COI, em maio.


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