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Com joelho 'aceitável', Nadal avança às quartas

TÊNIS Ex-número um do mundo vence o brasileiro João Souza no Brasil Open

FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

O brasileiro João Souza, o Feijão, conseguiu empolgar a torcida que encheu o Ibirapuera, mas não foi páreo para o espanhol Rafael Nadal.

Em um dia que a grande estrela do Brasil Open classificou a situação de seu joelho como "aceitável", Nadal marcou, em sua estreia no torneio, 6/3 e 6/4 no brasileiro.

A partida foi recheada de belos lances, com a torcida vibrando sem se importar com quem levava o ponto.

Depois de desistir da disputa na chave de duplas para poupar o joelho, Nadal precisou quebrar o saque de Feijão somente uma vez em cada set para obter a vitória.

Mesmo com a derrota, Feijão ouviu o ginásio inteiro gritar seu nome após o jogo e deixou a quadra ovacionado.

Nadal também foi bastante acalamado e disse que se sentiu muito bem em sua volta ao torneio que venceu em 2005 para conquistar o segundo título de sua carreira.

"As condições são duras, a quadra e a bola estão muito rápidas", disse o espanhol às TVs ainda em quadra.

Sobre o joelho esquerdo, que o deixou longe do circuito por mais de sete meses, Nadal repetiu o que já havia dito antes do início do torneio.

"É um dia por vez. Hoje estava aceitável", disse Nadal, que enfrenta hoje o argentino Carlos Berlocq nas quartas de final em São Paulo.

Com o triunfo do ex-número um do mundo, o Brasil não tem mais representantes na chave de simples.

Horas antes de Nadal estrear em simples, Thomaz Bellucci foi vaiado.

"É difícil sair e ser vaiado. É a primeira vez que isso acontece na minha carreira", afirmou o tenista, que jogou mal e foi facilmente batidopelo italiano Filippo Volandri, 88º, que marcou 6/3 e 6/2 em pouco mais de uma hora.

Bellucci, que após sofrer para derrotar o 234º do mundo na estreia reconheceu não ser "o cara mais carismático de todos", ainda contou com a intensa vibração da torcida quando conseguiu devolver uma quebra de serviço no segundo set contra Volandri.

O italiano, porém, conseguiu outras duas quebras nesta parcial e selou a vitória com tranquilidade.

"Não é fácil jogar no Brasil. Muitas vezes não consigo render aqui, mas preciso saber lidar com isso", afirmou Bellucci que fez sua segunda pior campanha em seis participações no Brasil Open.

Bellucci e Feijão voltam à quadra hoje para enfrentar os italianos Simone Bolelli e Fabio Fognini na quadra 1. No jogo que abre a programação, às 15h, Bruno Soares e Alexander Peya encaram Oliver Marach e Horacio Zeballos por uma vaga na final.


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