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Vontade

Palmeiras bate o peruano Sporting Cristal em casa e comemora bom início na Taça Libertadores

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

Palmeiras 2

Henrique, aos 39min do 1º tempo e Patrick Vieira, aos 22min do 2º tempo

Sporting Cristal 1

Lobatón, aos 6 min do 2º tempo

"A Taça Libertadores é obsessão, tem que jogar com a alma e o coração", gritou a torcida do Palmeiras, que matou a saudade do torneio continental na estreia ontem no Pacaembu após três anos.

Apesar de as negociações feitas pela diretoria alviverde terem preterido a competição, o time entendeu o recado dos 18 mil torcedores e, na raça e no sufoco, venceu o Sporting Cristal por 2 a 1.

Receoso com a instabilidade da equipe, que vinha de dois empates e duas vitórias no Paulista e com o estilo de jogo pegado da Libertadores, o técnico Gilson Kleina abriu mão do entrosamento e da ofensividade para dar mais segurança e vigor físico ao elenco palmeirenses.

Sacou os laterais Ayrton (1,75 m) e Juninho (1,71 m) para colocar os estreantes Weldinho (1,80 m) e Marcelo Oliveira (1,84 m) nas alas direita e esquerda, respectivamente, e o volante João Denoni (1,72 m) para pôr o zagueiro Vilson (1,88 m), que também fez sua estreia ontem.

No primeiro tempo, a estratégia surtiu efeito na defesa, mas frustrou no ataque. Sem um centroavante, os quatro jogadores da linha de frente -Souza, Wesley, Patrick Vieira e Vinícius- tiveram dificuldade de penetrar a zaga do time peruano.

Tanto que o gol palmeirense só saiu aos 39min com o zagueiro Henrique marcando de cabeça após cobrança de escanteio. "Essa vontade que teve hoje tem de ter sempre. Não só na Libertadores, mas no Paulista também", destacou o capitão e artilheiro do time no ano, com quatro gols.

A virilidade pretendida por Kleina com os estreantes da noite jogou contra logo aos 5min do segundo tempo, com o pênalti feito por Marcelo Oliveira. O capitão peruano Lobatón converteu e resgatou o nervosismo característico da equipe após ser vazada.

Kleina, então, tirou Márcio Araújo e pôs o centroavante Caio para tentar vencer a retranca do Sporting. Foi ele quem protegeu a bola na pequena área para Patrick Vieira fazer o segundo numa pancada de perna esquerda.

Após o gol, o time recuou demais e quase cedeu o empate em duas oportunidades, aos 37min, num chute de Arroe que passou próximo à trave e, aos 43min, na dividida do meia com Fernando Prass em que a bola quase entrou.

"Não importa o placar, na primeira fase é o que importa é ganhar", resumiu Prass.

O próximo jogo é contra o Libertad-PAR no dia 28, em Assunção.


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