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Criadores de caso
Criticado por expulsões, Luis Fabiano tenta se reencontrar no Morumbi
Decisivo, polêmico e temperamental. Ídolo no clube pelo qual conquistou dois títulos, mas questionado pela torcida por causa dos recorrentes desfalques. Neste ano, prometeu mudar de atitude para retornar à seleção.
Este é Luis Fabiano, 32, a principal arma do líder São Paulo, que hoje recebe o Palmeiras às 16h, no Morumbi, pela 11ª rodada do Paulista.
O artilheiro do time no ano, com sete gols, tenta também recuperar o prestígio após sua expulsão com o jogo já encerrado ante o Arsenal, na última quinta-feira, no Pacaembu, pela Libertadores.
O atacante tem um histórico recorrente de expulsões. Não será a primeira vez que irá desfalcar o São Paulo em um jogo decisivo -está suspenso da partida com o Arsenal, na próxima quinta-feira.
Em 2012, o camisa 9 ficou fora do segundo jogo da final da Sul-Americana por ter sido expulso na primeira partida ante o Tigre. Também perdeu a semifinal do Paulista contra o Santos, suspenso por cartões amarelos.
No caso mais recente, Luis Fabiano foi expulso por cobrar do árbitro colombiano Wilmar Roldan o pouco tempo dado de acréscimo.
O roteiro atual lembrou os casos passados. O atacante reclamou de perseguição da arbitragem, viu a diretoria são-paulina ficar ao seu lado e prometeu rever o ato.
Questionado se pretendia tirar o jogador do clássico diante do Palmeiras e aplicar alguma punição, o técnico Ney Franco resolveu prestigiar o seu principal atacante.
Neste ano, Luis Fabiano havia prometido se controlar mais em campo para evitar cartões e, assim, tentar voltar para a seleção, hoje treinada por Luiz Felipe Scolari -chegou a participar do primeiro jogo, mas ficou fora da segunda convocação do técnico.
"Meu objetivo é tentar tomar no máximo um vermelho em toda a temporada, mas quando tiver de matar uma jogada. Por reclamação dificilmente vou tomar", havia afirmado duas semanas atrás.
Os números do atacante até o jogo contra o Arsenal eram coerentes com seu objetivo. Havia tomado um cartão amarelo em nove jogos. Em 2012, foi expulso duas vezes e recebeu 16 amarelos.
Contra o Palmeiras, no Morumbi, será cobrado a dar uma resposta tanto na bola quanto no temperamento.
NA TV
São Paulo x Palmeiras
16h Band e Globo (para SP)
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Alvo de violência de organizada, Valdivia promete vitória no clássico
FABIO LEITE DE SÃO PAULO
Decisivo, polêmico e temperamental. Ídolo no clube pelo qual conquistou dois títulos, mas questionado pela torcida por causa dos recorrentes desfalques. Neste ano, prometeu mudar de atitude para retornar à seleção.
Este é Jorge Valdivia, 29, a principal arma do Palmeiras, sétimo colocado no Paulista com 16 pontos, para o clássico com o São Paulo no Morumbi, onde o time alviverde não vence o rival há 11 anos -12 derrotas e sete empates.
Após duas temporadas em baixa no clube por causa de uma série de lesões e polêmicas extracampo, o meia chileno voltou a jogar bem neste ano, a ponto de ser convocado para dois jogos do Chile neste mês pelas eliminatórias para a Copa de 2014.
O último clássico entre as duas equipes, em outubro de 2012, marcou a última lesão mais séria de Valdivia.
Na derrota por 3 a 0, em outubro, pelo Brasileiro, o meia foi substituído após romper o ligamento do joelho esquerdo e perdeu o resto do ano.
Hoje, Valdivia tentará resgatar em campo o futebol apresentado na sua primeira passagem pelo Palmeiras, quando fez dois gols em duas partidas contra o São Paulo no Paulista de 2008 -ano em que o time ganhou seu último título estadual.
"Esse grupo é muito forte e ficou mostrado que está mais unido do que nunca e que domingo [hoje] vai ganhar do São Paulo depois de muito tempo que o Palmeiras não vence lá [Morumbi]", prometeu o chileno.
Embora tenha sido poupado do treino anteontem com dor na panturrilha direita, fruto de uma pancada sofrida no jogo contra o Tigre, pela Libertadores, Valdivia disse estar pronto para o duelo.
Segundo ele, a tentativa de agressão por torcedores da Mancha Alviverde no aeroporto em Buenos Aires não afetará seu desempenho -ele admitiu ter feito gesto obsceno para um torcedor que o xingou em campo.
"Estou louco para voltar a fazer gol em clássico", disse o meia, que recebeu apoio da diretoria do clube. O último contra um rival grande foi justamente contra o São Paulo, naquela semifinal em 2008.
O técnico Gilson Kleina não antecipou a escalação, mas a tendência é que repita a equipe titular do jogo contra o Tigre. A única mudança garantida é a presença Juninho na lateral-esquerda, já que Marcelo Oliveira está suspenso. Lesionados, Souza e Maikon Leite não jogam.
