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Literatura

Encontros no jardim

TONY BELLOTTO ESPECIAL PARA A FOLHA

"Vovô Verde", de Lane Smith, é um livro mágico.

É mágico porque consegue contar a história de um menino sem sair do mesmo jardim. E é mágico também porque o menino se transforma num velhinho sem que a gente perceba.

E chega uma hora do livro em que a gente não sabe mais quem é o neto e quem é o avô. Ou quem é o bisneto e quem é o bisavô. Os desenhos são muito bonitos, e a gente vai vendo a vida do menino, ou do velhinho, sendo contada pelas plantas do jardim.

Quando o livro começa, falando de um menino que nasceu há muito tempo, antes dos computadores, dos celulares e da televisão, eu pensei: "Oba! Esse não é um livro para crianças, é um livro para velhos, como eu."

Mas depois percebi que a história podia ser a de qualquer outro menino, até mesmo a de um menino que já nasceu na época dos computadores e dos celulares. Então eu pensei: "Oba! Esse é um livro para crianças, vou mostrá-lo para o meu netinho".

Mas, enquanto eu lia a história para o meu netinho, que ainda não sabe ler, mas que gostou dos desenhos, eu entendi que a história de "Vovô Verde" é a história de todos os meninos, de qualquer época, pois os netinhos e os avôs sempre se encontram nos jardins, ou nos parques da imaginação, onde as coisas importantes ficam guardadas para sempre.


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