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'Cidade não é feita para as pipas'

BRUNO MOLINERO DE SÃO PAULO

Crianças correndo entre carros em busca de pipas, rabiolas enroscadas em fios de eletricidade, meninos empoleirados em lajes e telhados para cortar a linha adversária com cerol. Se depender do pipeiro Silvio Voce, 54, a cena que se repete diariamente em São Paulo está com dias contados.

"A cidade não é feita para as pipas. As chances de acidentes são grandes", fala Silvio, que desde criança faz esses objetos voarem pelo céu e há 27 anos organiza campeonatos e oficinas para ensinar a fazer o brinquedo.

"Temos que tirar as pipas das ruas e levá-las aos parques e pipódromos, onde não tem carro, rede elétrica, buraco. É importante também não usar cerol [mistura de cola e vidro usada para cortar outras pipas, mas que pode ferir pessoas]", diz.

São Paulo tem dois pipódromos (Parque Ecológico do Tietê e Parque Esportivo dos Trabalhadores, no Tatuapé). Nos locais, há cartazes com normas de segurança.

Hoje, por causa dos 460 anos da cidade, será realizado um campeonato no pipódromo do Tietê. Cinco mil pipas, carretéis, linhas e rabiolas serão distribuídas.


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