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Ciranda do livro

DICAS PARA CRIANÇAS, PAIS, PROFESSORES ETC.

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JOEL ZITO ARAÚJO ESPECIAL PARA A FOLHA

O livro "O Ônibus de Rosa" poderia ser o roteiro de um belo filme. Um dos dois personagens centrais teve a oportunidade de estar presente à ação exemplar de Rosa Parks, uma senhora negra de meia-idade, que, nos anos 1950, com um simples "não", desencadeou uma grande transformação no seu país.

Essa história é muito conhecida de minha geração. Rosa Parks, trabalhadora como tantas outras no seu tempo, voltava de mais um dia cansativo de trabalho e se recusou a se levantar e ceder o seu lugar no ônibus para um homem branco.

Esse ato infringia o apartheid e todas leis racistas dos Estados Unidos na época. Por isso, ela foi arrastada e presa. Mas esse seu ato pacífico de desobediência civil revolucionou o país.

E, como em todo bom roteiro de cinema, o personagem que foi só testemunha ocular do gesto heroico de Rosa, exatamente por isso, carrega um drama pelo resto da vida.

Um dia ele constituirá família e terá um neto. E se perguntará: que legado respeitável poderia deixar se ele se omitiu diante da ação de Rosa Parks? O leitor descobrirá como esse avô enfrenta a recordação dessa sua atitude e como buscará transmitir uma mensagem de coragem e de esperança para os seus descendentes. Imperdível.


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