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Lollapalooza 2013

Show de Criolo fecha a noite como um dos destaque do evento

Assim como Planet Hemp, que toca amanhã no festival, compositor apresenta seu álbum em "horário nobre"

Organizadores negam que brasileiros tocarão mais tarde após críticas de Lobão na primeira edição do evento

DE SÃO PAULO

No ano passado, quando o Lollapalooza -festival criado em 1991, em Chicago, pelo vocalista do Jane's Addiction, Perry Farrell- aportou no Brasil com sua primeira edição, recebeu críticas sobre o horário reservado a atrações brasileiras no evento.

A troca de farpas foi encabeçada pelo roqueiro Lobão que, escalado para se apresentar em horário considerado cedo demais, cancelou sua participação no evento.

Para este ano, na segunda edição do Lolla, que teve início ontem e vai até amanhã, os brasileiros foram escalados para tocar mais tarde, horários considerados mais nobres em um evento de longa duração.

Embora alguns artistas nacionais se apresentem no início de cada dia festival -como o Ludov, que toca às 13h30 de hoje-, Criolo vai encerrar as atividades no palco Alternativo, às 20h15 de hoje, e o Planet Hemp tocará amanhã como um dos "headliners" do palco Butantã.

Apesar das mudanças, os organizadores negaram que as críticas feitas por Lobão tenham sido determinantes para montar a grade do festival.

"A gente não divide banda por horário, mas sim pela capacidade de atrair público. Ano passado, O Rappa tocou para 40 mil pessoas e ainda era de tarde", disse Leo

Ganem, diretor-geral da Geo Eventos, que realiza a edição brasileira do festival.

"Neste ano, resolvemos fazer esta homenagem ao Planet Hemp. Sou fã do Lobão, gostaria de vê-lo no festival", completou Ganem.

SEGUNDA VEZ DE CRIOLO

Quando mostrar as canções de "Nó na Orelha" -disco com o qual estourou em 2011-, Criolo estará pela segunda vez no palco de um grande festival de São Paulo.

A primeira ocorreu em 2011, quando o MC se apresentou no Planeta Terra, ainda de tarde, com parte do público chegando ao Playcenter, onde aconteceu o festival.

"Não me considero um artista de grande porte, então valorizo e agradeço a oportunidade de tocar nesse horário, pois sei que muitos outros artistas também mereceriam ter esse espaço", disse Criolo.

"Como esse é apenas o segundo grande festival em que me apresento no Brasil, só vou poder dizer se existe alguma diferença entre tocar cedo ou num horário 'melhor' depois de cantar", completou o compositor.

Sobre o fato de se apresentar em um grande festival, ele diz não pautar a elaboração do repertório de um show pelo tamanho do evento.

"O que faz diferença no repertório não é o tamanho, mas o tempo de palco: se o show é de 40 minutos ou de 1h30. Isso define mais o repertório do que a estrutura do lugar", disse o artista, que tocará faixas de "Nó na Orelha" e do disco "Ainda Há Tempo". (LUCAS NOBILE)


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