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Prática comum, carteirinha falsa é condenada

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Datafolha apontou que 93% dos paulistanos consideram moralmente errado falsificar carteirinha de estudante para pagar meia-entrada.

Ainda assim, 42% dos entrevistados com renda mensal de mais de dez salários mínimos conhecem alguém que já falsificou carteirinhas. O número diminui entre pessoas com renda familiar mensal mais baixa.

O projeto de lei da meia-entrada pretende diminuir falsificações com um modelo nacional de documento com tecnologia da Casa da Moeda.

Produtores culturais afirmam que as fraudes levam a um excesso de meias-entradas vendidas em eventos culturais. "A diminuição de fraudes irá beneficiar o consumidor final com preços mais justos", afirma Aniela Jordan, diretora executiva da Aventura Entretenimento, que produziu espetáculos como "Hair".

Mas quem frauda carteirinhas afirma que o faz exatamente por causa do preço dos ingressos. "Fiz uma falsa para ir ao Lollapalooza 2013 porque a inteira daria mais de R$ 1.000", diz D.V., 24, jornalista.

Ele utilizou o método mais comum: completou com seus dados um modelo falso encontrado na internet e imprimiu em uma gráfica.

A assistente de produção C.F., 24, comprou por R$ 50 um documento feito de plástico. "É exatamente igual à original, nem parece cópia."

Há quem recorra a métodos mais trabalhosos para obter o benefício. "Prestei vestibulinho sem intenção de frequentar o curso. Passei, peguei a carteira e cancelei a matrícula", conta R.B., 23.


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