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Dupla Pet Shop Boys apresenta pop experimental em São Paulo

Novo álbum, previsto para julho, guia apresentação dos músicos

Espetáculo de Neil Tennant e Chris Lowe investe em projeções conceituais e traz som menos comercial

DANILA MOURA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Longe do sucesso que teve nos anos 1980 e 1990, a dupla britânica Pet Shop Boys leva hoje sua dance music ao Credicard Hall. Se o vocalista Neil Tennant, 59, fala a verdade, o público paulistano não verá um show saudosista.

A turnê atual, com muitas projeções, mostra material do novo trabalho, planejado para sair em julho. "Nossa proposta foi fazer um disco de dança, de músicas sem estruturas musicais típicas", afirma Tennant sobre "Electric".

Menos comercial, segue uma tendência artística semelhante à de shows como os mais recentes do Kraftwerk.

Os músicos produziram uma peça com jeito de musical, inspirada no matemático Alan Turing, um dos mentores do computador.

"Apesar das mudanças, é definitivamente dance. Mas acho ainda pop, digamos, pop experimental" diz Tennant.

A escolha do produtor Stuart Price, que trabalhou com Madonna, New Order e outros músicos, transparece uma preocupação em manter as raízes. Basta deixar passar o estranhamento dos primeiros acordes da nova "Axis" e logo os synths característicos do duo aparecem cá e lá.

Soa familiar, apesar de toda a esquisitice que pode causar à primeira audição. Ainda bem, devem pensar os fãs.

Outra característica do duo, a mão cheia na hora de escolher os covers, nesse novo disco está numa versão viajante de "Last to Die", de Bruce Springsteen.

Indagado hoje, quase aos 60, sobre o que diria se pudesse encontrar o Neil do começo dos anos 1980, o vocalista declara: "Siga seus instintos, especialmente se todos dizem que você está fazendo a coisa errada. Faremos sempre assim".


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