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Crítica - Novela

Elenco afiado e direção segura são trunfos de "Dona Xepa"

TONY GOES COLUNISTA DO "F5"

A mãe humilde, que cria os filhos com sacrifício para depois ser desprezada por eles, é uma figura recorrente na teledramaturgia brasileira.

Sua matriz é a peça "Dona Xepa", de Pedro Bloch, que já rendeu duas novelas da Globo: uma com o mesmo nome, em 1977, de Gilberto Braga, e "Lua Cheia de Amor", em 1990.

Agora é a vez de a Record fazer sua versão da obra, que estreou anteontem, às 22h20. Um horário tardio para uma trama tão leve, mas explicado pelo fracasso que a emissora amargou ao exibir histórias policiais na mesma faixa.

O primeiro capítulo teve texto afiado, direção ágil e, de modo geral, boas interpretações do elenco. Fazia tempo que Angela Leal, que vive a protagonista, e Luiza Tomé, que faz a perua-vilã Meg Pantaleão, não ganhavam papéis tão bons.

Outro destaque vai para o ator prata da casa Arthur Aguiar, revelado na novela "Rebelde", intérprete do personagem Édison.

No mais, a Record continua emulando sua maior rival. Até a música da abertura é uma nova gravação do tema da novela original.

Em alguns aspectos técnicos, como a iluminação, o nível já se aproxima do padrão global. A direção de arte, entretanto, continua horrenda, com cenários atulhados de objetos que não combinam entre si.

A maquiagem também precisa de ajustes: o excesso de sombra prateada ao redor dos olhos de Thais Fersoza -- no papel de Rosália, filha de Dona Xepa-- deixou a atriz com cara de urso panda em noite de gala.


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