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Crítica

Filme 'Shame' põe a estética à frente de tudo, até das dores da vida

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não seria justo não torcer por um cara que se chama Steve McQueen e não é Steve McQueen (o ator de "Bullitt", "Os Implacáveis" etc.). Ou por um filme que em tudo se anuncia moderno, como "Shame" (Max, 21h10; 16 anos), e ainda tem um ator como Michael Fassbender, que por muito pouco não tem o nome de Fassbinder, o diretor alemão.

No entanto, "Shame" me pareceu antes de tudo um apanhado de modernices. Há o cara viciado em sexo, a irmã também fora de eixo, o vírus de computador... OK, por que se afastar de temas atuais?

Tudo isso funcionaria, e até bem, talvez, não fosse a estética estar à frente de tudo. À frente dos personagens, da vida, das dores da vida, de tudo. Cinema não é assim: a arte se faz com a vida, deriva da vida, e não o inverso.


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