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Prefeitura anuncia SP Cine, agência de fomento ao cinema

Empresa será criada em parceria com o Estado, com investimento de R$ 50 milhões; União entrará depois

Projeto de lei sobre a instituição foi enviado ontem à Câmara e deve ser aprovada em um mês, segundo Haddad

DE SÃO PAULO

A Prefeitura de São Paulo anunciou ontem, em parceria com o Estado e a Ancine (Agência Nacional do Cinema), a criação do projeto oficial da SP Cine, agência de fomento a produção, distribuição e exibição de obras audiovisuais na cidade.

Semelhante à Rio Filme, a empresa terá aporte inicial de R$ 25 milhões, que vão sair da prefeitura. A Secretaria de Estado da Cultura também investirá na empresa, com a aplicação de outros R$ 25 milhões, valor divulgado ontem.

O projeto de lei foi enviado à Câmara Municipal. A expectativa, segundo o prefeito Fernando Haddad (PT), é de que a proposta seja aprovada em um mês. Se passar na Câmara, a agência deve entrar em funcionamento no primeiro semestre do ano que vem.

O evento que anunciou a proposta de criação da SP Cine teve a presença de Haddad, da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do secretário municipal da Cultura, Juca Ferreira, do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), do secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araújo, do vereador José Américo (PT), presidente da Câmara, além de cineastas como Fernando Meirelles, Beto Brant e Laís Bodanzky.

"A SP Cine será para todo mundo, até para fomentar a produção audiovisual da garotada", disse Haddad. "Não podemos ter tantas licenças assim para as pessoas filmarem em São Paulo", disse.

Em 2011, segundo dados da Agência Nacional do Cinema, 32 filmes paulistas foram lançados no mercado, ante 43 longas que chegaram aos cinemas por meio da produção no Rio de Janeiro.

"Seria um erro se apenas copiássemos a Rio Filme", disse Juca Ferreira. "Nós analisamos a experiência da Rio Filme e extraímos o que achamos de bom e o que achamos ruim. Há uma diferença de perspectiva entre as cidades e as agências. Mas o trabalho será muito mais de cooperação do que de concorrência."

A SP Cine terá também o objetivo de financiar eventos, pesquisas e construção de salas de exibição. Além disso, deve subsidiar produções audiovisuais. Hoje, São Paulo tem mais de 500 produtoras e cerca de 280 salas de cinema, segundo dados da Ancine.

O Ministério da Cultura ainda não divulgou o investimento que será feito pela pasta. Segundo Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine, os aportes a serem feitos na SP Cine serão "relevantes". Ele afirmou ainda que a Ancine deve investir também na Rio Filme.


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