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Stela Campos destaca desenho em vinil

Quinto disco da carreira da cantora paulistana, 'Dumbo' teve formato escolhido para não desperdiçar ilustração

Disco reúne melodias compostas desde os anos 1990, resgatadas de antigas fitas cassete da artista

GIULIANA DE TOLEDO DE SÃO PAULO

Com a liberdade de quem lança um disco sem ter a pressão de uma gravadora, a cantora e compositora Stela Campos, 48, decidiu subverter "Dumbo", quinto álbum da sua carreira solo, quando tudo já estava gravado, quase pronto para virar um CD.

Olhando a ilustração encomendada para a capa à artista plástica Juliana Pontual --o desenho de uma figura feminina sinistra, sentada numa cadeira de balanço, conectada a diversos bebês--, Stela decidiu que seria um desperdício deixar a obra sair reduzida na caixa de um disco compacto.

Optou, então, por fazer exclusivamente um vinil e uma versão digital, o que exigiu que todas as gravações fossem remasterizadas para se adequarem ao som do formato retrô. Só então o material foi enviado à República Tcheca para ser prensado --uma fábrica do país foi escolhida pela relação custo-benefício, segundo Stela.

Com isso, das 15 faixas gravadas inicialmente, só restaram 11, em função da limitação de espaço característica do bolachão. "As que sobraram estão órfãs de novo", brinca ela, que deu esse apelido a todas as canções do disco, já que foram pinçadas de gravações feitas desde 1995.

Muitas delas estavam em fitas cassete, esquecidas em gavetas. "Mas nem por isso são velharias. São canções que ficaram para atrás por acaso quando escolhi o repertório de outros discos", diz.

O "resgate" começou no ano passado, com a ajuda do parceiro de composição e marido, o pernambucano Luciano Buarque. A produção foi feita pelo multi-instrumentista Diogo Valentino.

Se algumas melodias datam de duas décadas atrás, as letras e os arranjos são todos recentes, compostos em conjunto para haver unidade. O resultado é uma coleção de faixas calmas, com mistura de rock, jazz e folk.

Nas letras, somente inglês. Compor no idioma estrangeiro, o que já havia feito em músicas de trabalhos como "Mustang Bar" (2009), é "algo natural", diz a paulistana, que, como líder da banda indie Lara Hanouska, se destacou cantando em inglês nos anos 90.


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