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Produtores lançam disco de Natal sem Simone, com letras e ritmos brasileiros

GIULIANA DE TOLEDO DE SÃO PAULO

Além de panetone e presentes, uma coisa é certa no Natal brasileiro: ninguém passa sem ouvir por aí alguma versão do disco "25 de Dezembro" (1995), da cantora Simone. O assunto já virou até campanha nas redes sociais, com memes que pedem "um Natal sem Simone".

Se nos Estados Unidos boa parte dos artistas --da banda punk Bad Religion ao cantor pop Justin Bieber-- faz discos com temática natalina, por aqui o período não costuma ter novidades.

Neste Natal, os produtores musicais Filipe Trielli, 34, e Daniel Galli, 35, sócios na produtora Panela, em São Paulo, esperam renovar o cancioneiro com pitadas de cultura brasileira.

Eles reuniram 11 composições inéditas e lançaram o álbum "É Natal". Para as interpretações, convidaram cantores como Saulo Duarte, Mônica Salmaso, Lulina e Rhaissa Bittar.

"Quisemos fazer algo com um som legal e letras que contem histórias modernas, como a do cara que faz as suas compras na [rua] 25 de Março", diz Trielli, em referência à sexta faixa, cantada por Paulo Padilha.

No samba, o sujeito compra um brinco de presente para a amada, que não aparece para a ceia. "Eu não sou Papai Noel, mas já tô de saco cheio", diz a letra.

Outra sacada de humor é feita com o nome da cidade de Belém. Em vez da Palestina, o Pará vira o destino de um rei mago desorientado. Lá também Papai Noel se apaixona por uma morena.

O disco da Simone também é citado em uma canção. "É uma brincadeira, porque estamos criando novas simones", diz Lulina, que interpreta a faixa-título, onde a menção aparece.

Além de samba, no CD, há marchinhas de Carnaval, ska, reggae, rock e baladas românticas. A última faixa, porém, não resiste à tradição: é uma versão instrumental da Banda Paralela para a música "Jingle Bells".


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