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Universidade nos EUA cria centro de estudos brasileiros

Aluno fez doação anônima de cerca de R$ 1,2 milhão à escola de relações internacionais da George Washington

Primeiros cursos sobre Brasil começam nesta semana; verba deve manter programa pelos próximos cinco anos

RAUL JUSTE LORES DE WASHINGTON

Uma doação anônima de US$ 500 mil (cerca de R$ 1,2 milhão) permitiu a criação de um centro de estudos sobre o Brasil a duas quadras do Departamento de Estado americano e perto do FMI e do Banco Mundial, em Washington.

Um ex-aluno brasileiro da Universidade George Washington (GW) fez a doação para a "Iniciativa Brasil", da faculdade de relações internacionais da universidade.

Por ter pedido anonimato, ele não emprestará seu nome ao centro, como é comum a grandes doadores nos EUA.

Os primeiros cursos e seminários começam nesta semana --com temas variados, da relação do Brasil com a Revolução Cubana às perspectivas para as eleições presidenciais.

Para o diretor do Centro de Estudos Latino-americanos, Robert Maguire, especialista em Haiti, a doação permitirá a criação de cursos semestrais sobre Brasil (o primeiro começa no fim do mês), patrocinar a viagem anual de estudantes da GW ao país e receber pesquisadores brasileiros.

Maguire planeja convidar professores visitantes para lecionar por um semestre enquanto fazem pesquisa em Washington.

O professor também acredita que a "Iniciativa Brasil" terá um papel "de servir de voz do país aqui em Washington". O embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira, dará palestra ali no dia 21.

Mensalmente, o centro terá convidados para falar de Brasil em "brownbag lunches", nos quais basta aparecer com sua comida e assistir a um debate ou palestra.

"Se um cineasta brasileiro estiver visitando a cidade e quiser mostrar seu filme aqui, temos um auditório", oferece.

A universidade paga o salário do professor que dirige o centro e de seus assistentes. O site já foi lançado: brazil.elliott.gwu.edu.

"Há grande demanda aqui na GW para se saber mais sobre o Brasil, mas faltam brasileiros", diz Maguire. "Cada evento teve as inscrições esgotadas quase imediatamente."

A doação deve permitir a manutenção do programa por cinco anos, calcula seu diretor. Entre 2000 e 2005, a Universidade Georgetown, também em Washington, teve um programa de estudos brasileiros, mas o patrocínio não foi renovado.


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