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Crítica

Spielberg faz o elogio da impureza no filme 'Lincoln'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não há filme mais educativo, neste momento de desconfiança em relação à política, do que "Lincoln" (TC Premium, 22h).

Porque, por algum motivo, pede-se aos políticos que sejam, antes de mais nada, almas imaculadas (há até quem ache que imaculadas e militares são sinônimos).

Bem, o Lincoln que Spielberg traz à cena, pego entre os fogos da escravatura e de uma guerra civil, não é um santo. Tem também um Congresso que precisa usar de todas as artimanhas a seu dispor (e nem todas imaculadas) para chegar a seus fins.

Não é questão de discutir se fins justificam meios ou não. Spielberg faz aqui o elogio da impureza. Ela é indispensável à existência da democracia e à sobrevivência dos ideais.


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