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Venda de ingresso no Sesc gera reclamação

Shows com artistas mais conhecidos, como Ney Matogrosso, provocam filas de mais de cinco horas nas bilheterias

Instituição diz que fez mudanças para atender a público maior e que sistema on-line pode sofrer interrupções

NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

A venda de ingressos para os shows programados pelo Sesc (Serviço Social do Comércio) tem provocado reclamações contra o novo sistema de ingressos da instituição. Elas se referem a instabilidade no site na venda on-line e poucos ingressos e longas filas nas bilheterias.

O Sesc oferece, em suas 32 unidades no Estado de São Paulo, espetáculos de música, dança, teatro e circo a preços populares, em torno de R$ 6 a R$ 40, ou gratuitos.

Antes, a venda era concentrada em duas datas no mês. Desde o dia 25 de novembro, a instituição privada passou a vender semanalmente os ingressos para seus espetáculos e em duas etapas.

Na primeira, disponibiliza às segundas-feiras um volume de ingressos, normalmente menor, pela internet, no site www.sescsp.org.br. Na segunda, os comercializa, a partir das quartas-feiras, por um sistema que permite a venda para todas as apresentações em qualquer bilheteria das unidades do Sesc no Estado.

"Quando se faz uma mudança, deveria ser para melhor", foi uma reclamação postada no Facebook. Outras: "Que embromation esse sistema de ingressos on-line, hein, Sesc em São Paulo! Das 17h29 até 17h36 o site ficou fora do ar, e às 17h37 os ingressos do Jorge Ben Jor já estavam esgotados!" e "Desafio alguém vir aqui e provar que conseguiu comprar".

PARA DIMINUIR FILAS

Em nota, o Sesc explica que "a nova política de venda de ingressos visa a contribuir para a diminuição das filas, a redução de compras por impulso e o aumento da possibilidade de se atender a um maior número de público".

O Sesc destaca que "apenas uma pequena parte das atrações tem seus ingressos esgotados no mesmo dia. As demais atividades, muitas com entrada gratuita, seguem com ingressos disponíveis até o momento de seu início".

Alguns defendem a iniciativa. É o caso da supervisora de dados Maria Josefa Lopes, 49. Seu marido ficou cinco horas e meia na fila para ver o show de Ney Matogrosso.

"Eu acho que esse jeito é mais fácil, melhor e mais democrático. Se você quer ver o Ney Matogrosso por oito contos, que fique na fila. Quem não quer, vá ao Citibank Hall e pague R$ 200, porque eu não posso", diz Maria Josefa.

Uma outra opção é tentar a sorte no dia do show. Na quinta-feira (16), a reportagem esteve no Sesc Vila Mariana, onde Ney se apresentou, e encontrou pessoas segurando plaquinhas em que avisavam estar dispostas a comprar ingressos.

A estudante Andreza Cavalli, 30, diz que já fez isso algumas vezes e teve sucesso. "Tentei comprar on-line, depois fui a um Sesc, mas a fila estava gigantesca e não consegui. O jeito era vir e tentar".

Sobre os problemas na rede, a instituição diz que a grande procura por ingressos pode gerar interrupções momentâneas no sistema.

Quanto a acusações de privilégios dos funcionários para a compra, também manifestadas no Facebook, a assessoria informa que os funcionários precisam ficar na fila como qualquer comprador.


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