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Crítica

Clint Eastwood dirige retrato ambíguo do chefão do FBI

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Não faz tanto tempo assim, os republicanos queriam arrancar a pele do ator e diretor Clint Eastwood por causa de anúncio em que aparecia e no qual se tinha a impressão de estar fazendo campanha do candidato democrata, Obama.

Clint negou, claro, mas estava claro que havia ali uma ambiguidade forte.

E ninguém a estranhará ao ver ou rever "J. Edgar" (Max Prime, 22h; 12 anos).

Lá está o homem mais longevo no poder dos Estados Unidos no século passado, o poderoso J. Edgar Hoover (1895-1972), que comandou o FBI por 37 anos.

E quem era ele?

Um pouco como fez Welles em "Cidadão Kane", Eastwood se nega a responder, como se fosse impossível saber quem é um homem: o sujeito capaz de combater o crime como poucos, mas também, entre outras, um chantagista da pior categoria.


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