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Crítica

Longa destaca força do triângulo amoroso para o cinema francês

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O que seria do cinema francês se não existisse triângulo amoroso? Em sua parte clássica, ele é sempre presente, marca diferença ostensiva em relação aos americanos (exceção às comédias de Lubitsch). Mas podemos constatar em "Grisbi, Ouro Maldito" (TV5, 20h25) como sua presença é importante.

Aqui, Max (Jean Gabin) e seu cúmplice Riton realizam um belo roubo. Mas a amante deste último, ao saber do ocorrido, solta a língua para seu novo amante.

Daí por diante, as coisas se embrulham neste policial de Jacques Becker. Becker, aliás, é um realista, ex-assistente de Jean Renoir, e cuida para que o filme, pelo cuidado na descrição de um meio e de seus personagens, sobreviva, e bem, a essa convenção.

Convenção que, afinal, distingue os franceses e lhes garante, ou garantia, nos anos 1950, uma presença mundial.


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