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Crítica

'Shame' é um dramalhão meio disfarçado sobre a sexualidade

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Um dia será preciso tratar à parte o talento de Michael Fassbender, esse ator admirável de "Shame" (Max Prime, 20h20; 16 anos). Ele é o "viciado em sexo" do filme de Steve McQueen.

Que é também um tipo curioso, com esse mesmíssimo nome do ator famoso. Depois, por ser um artista plástico que passa ao cinema. Passagem sempre perigosa, em que o risco da estetização (ou falsa vanguarda: como aqui) é tão presente.

Mais curioso porque ganharia o maior Oscar com "12 Anos de Escravidão", o filme mais quadrado do mundo.

Por fim, um azar: contra este dramalhão meio disfarçado em torno da sexualidade, surge o "Ninfomaníaca" (sobretudo o volume 2) de Lars von Trier, para abordar não o "vício do sexo" como um mal --mas para dizer, com Artaud, que "o sexo é sombrio". E não só ele.


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