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Reencontros de cineasta serão lançados em DVD

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

"Sobreviventes de Galileia", curta póstumo de Eduardo Coutinho, teve estreia pública na quinta, no festival Cinéma du Réel (cinema do real), em Paris.

Nele, dão notícias o agricultor Cícero da Silva e o hoje dono de bar João José do Nascimento.

O primeiro foi ator na ficção abortada de 1964. Depois, faria parte de "Cabra Marcado para Morrer". João guardou um livro "subversivo" largado por "cubanos barbudos" da equipe de filmagem quando fugiam dos militares.

Da casa no engenho de Galileia (PE) que serviu de locação a "Cabra" sobraram apenas as bananeiras.

O octogenário Cícero perdeu a mulher e a audição. João só guardou do engenho o apelido (Dão da Galileia). Mudou-se de lá, foi vigilante em Jaboatão ("trocando bala com bandido") e penou nas garras do "urso que toma a casa e a mulher da gente".

As entrevistas de "Sobreviventes" foram feitas em 2013, em conjunto com as do média "A Família de Elizabeth Teixeira". A separação em dois filmes só foi decidida na montagem.

Em "Família", Coutinho reencontra o clã do líder camponês morto. A clandestinidade da matriarca na ditadura teve efeitos devastadores em seus 11 filhos. João Pedro matou o irmão José Eudes por temer uma associação pró-camponeses que ele tentava criar, nos moldes da que levou à morte do pai.


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