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Crítica

'A Flor do Meu Segredo' coroa um mundo de desequilíbrios

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há personagens que só imaginamos criados por Pedro Almodóvar. É bem o caso de Leo, essa escritora de livros vagabundos de "A Flor do Meu Segredo" (Arte 1, 20h; 14 anos) que, claro, fazem enorme sucesso.

Ela os escreve sob pseudônimo, e os odeia tanto que faz um artigo contra seu trabalho usando outro pseudônimo.

Seguem-se paixões literárias (ou não), dores de amor e de família. Aqui, Almodóvar está longe do registro cômico que fez dele autor de sucesso --como sua protagonista.

O olhar de Almodóvar não raro lembra o de Luis Buñuel: há um à vontade em relação às instituições (aqui, o sucesso, a família), uma ironia que afeta os personagens e a sociedade, um olhar melodramático que poderia ser cômico ou vice-versa...

A isso ele cola uma arte dos contrastes gritantes, a coroar um mundo de desequilíbrios.


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