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Crítica

'Fahrenheit 451' mostra mundo onde as ideias estão proibidas

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

"Fahrenheit 451" (TV Cultura, 0h; 12 anos) é um filme fascinante pelo que tem de certo e de errado.

É claro que, para fazer um filme sobre o imaginário momento futuro em que os livros são proibidos e queimados, ninguém melhor do que François Truffaut, que prezava tanto livros quanto filmes.

Na verdade, esse é um mundo (concebido originalmente por Ray Bradbury) em que as ideias estão proibidas. E essa é a tarefa do bombeiro Oskar Werner: incinerar livros. Sua parca visão do mundo (obtida via TV) se transforma quando se apaixona por Julie Christie, que lê, preserva e esconde livros.

O certo: o ambiente, as personagens, a música.

Errado: a questão dos livros soa culturalista. Os homens-livros que o filme mostra preservam, mais que a leitura, a literatice: algo de morto que viverá embalsamado.


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