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Crítica

Ficção científica 'Tropas Estelares' cria mundo sem contradições

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O mercado de cinema sabe queimar um filme. "Tropas Estelares" (TC Action, 16h05; 16 anos) chegou aqui com a fama de filme nazista, porque exibia imagens (falsos documentários) à moda de Leni Riefenstahl: o filme fracassou!

No entanto, é difícil conceber algo mais distante de pensamentos totalitários. Pelo contrário: nesse mundo futuro em que se combate a invasão de terríveis insetos, a Terra tornou-se um planeta onde não existem contradições.

Buenos Aires, por exemplo, de onde vem o herói, pertence à mesma órbita de poder, língua, conhecimento, que a América do Norte.

Essa ironia faz todo sentido num filme de 1997: era o tempo em que a história tinha acabado. E não havia de ser Paul Verhoeven que a deixaria passar em branco. A resposta do sistema veio pesada. Mas o filme continua estimulante.


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