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Contratenor alemão faz récita única em São Paulo

Andreas Scholl canta acompanhado de piano

JOÃO BATISTA NATALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O contratenor alemão Andreas Scholl, 46, fará hoje uma única récita na Sala São Paulo, na temporada internacional de concertos beneficentes da Tucca (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer).

Ele será acompanhado pela pianista Tamar Halperin e trará peças de Haydn (1732-1809), Mozart (1756-1791), Schubert (1797-1828) e Brahms (1833-1897).

Scholl é um dos grandes representantes desse grupo pequeno de cantores, com a voz o bastante aguda para cobrir as notas praticadas pelas sopranos ou mezzo-sopranos.

O repertório de um contratenor retoma peças escritas, sobretudo na primeira metade do século 18, para cantores castrados.

Scholl tem sido artisticamente feliz ao retomar, na ópera, papéis escritos por Haendel (1685-1759), em Londres, para o castrato italiano Francesco Bernardi, conhecido como Senesino e no século 18 uma grande celebridade.

Esse registro singular de voz voltou a ser apreciado na música de concerto nos anos 1960, sobretudo em razão das descobertas do cantor e musicólogo britânico Alfred Deller (1912-1979), criador e diretor do grupo Deller Consort.

Seguiram-se outros nomes de igual beleza de timbre e qualidade técnica, como o também britânico Paul Esswood, o belga René Jacobs --de quem Scholl foi aluno-- e o canadense Daniel Taylor.

O francês Philippe Jaroussky, mais recente revelação apresenta-se em novembro, em São Paulo, na temporada do Cultura Artística.

O aumento do interesse pelos contratenores foi impulsionado pela redescoberta de partituras que grupos passaram a executar com instrumentos e afinação de época.

Entre as gravações de Scholl estão árias de Henry Purcell (1659-1695), motetos de Vivaldi (1678-1741) e cantatas de Bach (1685-1750).


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