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Painel das letras

MARCO RODRIGO ALMEIDA (interino)
marco.almeida@grupofolha.com.br

Quem vai ler na Copa?

A Copa do Mundo ainda não começou, mas já tira o sossego dos livreiros brasileiros. Com todas as atenções voltadas ao futebol, eles temem que as lojas fiquem às moscas durante os dias do torneio. Os prováveis feriados e protestos no período podem afastar ainda mais o público. Muitos livreiros acreditam que os meses de junho e julho serão os de menor faturamento dos últimos anos. Para tentar conter ao máximo os danos, as grandes lojas já pensam em alternativas. Nas livrarias Curitiba, mais de 500 títulos serão vendidos com descontos de até 80%. A Saraiva terá livros sobre futebol vendidos exclusivamente em suas lojas e irá programar cerca de 250 eventos de troca de figurinhas do álbum da Copa. A Martins Fontes vai reforçar seu acervo de livros sobre o Brasil para fisgar os turistas internacionais. A Cultura ainda não definiu suas ações, mas planeja uma programação unificada nas 19 lojas da rede.

A longa história das editoras

O mais amplo estudo já realizado sobre a indústria editorial brasileira será divulgado na próxima quarta (dia 21) na sede do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros), no Rio. Realizado pelo instituto de pós-graduação e pesquisa em administração da UFRJ, o Coppead, o levantamento reconstitui o percurso histórico do livro no Brasil desde de 1808, com a chegada da família real, aos dias atuais.

Apesar do forte crescimento das últimas décadas, o estudo aponta sérios entraves no mercado.

"A maior parte de livrarias e editoras não consegue criar disciplina para aprender sistematicamente com suas falhas e sucessos", afirma o relatório elaborado por Denise Fleck, coordenadora da pesquisa. Leia a matéria completa em folha.com/no1455275.

A orgia de Vargas Llosa

O célebre ensaio de Mario Vargas Llosa sobre "Madame Bovary" (1857) será relançado no ano que vem pela editora Objetiva.

"A Orgia Perpétua", publicado originalmente no Brasil em 1979 e esgotado há anos, analisa a obra-prima de Gustave Flaubert (1821-1880) por três vias. Na primeira, Vargas Llosa retrata a si mesmo como leitor aficionado de Flaubert. A segunda parte traz uma análise minuciosa de "Bovary". Por fim, comenta o legado do livro no desenvolvimento do romance moderno.

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Beat "O Mar É Meu Irmão", romance de Jack Kerouac escrito em 1943, mas só publicado há três anos, sai no Brasil em junho, pela L± o livro é repleto de fotos e desenhos, entre eles este autorretrato

Sucesso além-mar Lançado há duas semanas em Portugal, o livro "Holocausto Brasileiro" (Geração Editorial), da jornalista Daniela Arbex, já parece em quinto lugar na lista de mais vendidos de não ficção no país, segundo levantamento feito pela consultoria GfK.

Sucesso além-mar 2 No Brasil, o relato sobre as atrocidades cometidas em um hospício de Barbacena (MG) já vendeu 60 mil livros e vai inspirar um documentário.

Versos A Edições de Janeiro lança no segundo semestre coletâneas organizadas por Ferreira Gullar e Adriana Calcanhotto. Gullar prepara "O Prazer do Poema", no qual contempla autores fundamentais em sua história. Já Calcanhotto organizou "Haicai do Brasil".

Gabo "Cem Anos de Solidão" (1967) figura há duas semanas na lista dos mais vendidos do PublishNews. A venda disparou após a morte de Gabriel García Márquez.


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