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Crítica

'Depois de Maio' discute destino dos que creram na revolução

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

O que fez a geração de Maio de 68 é sabido. Na França, sobretudo, mas não só lá. O que aconteceu com ela depois do refluxo? Eis a questão que se pôs Olivier Assayas, talvez o melhor autor de cinema europeu de sua geração, ao fazer "Depois de Maio" (Max, 17h10; 16 anos).

É mais ou menos o que está também na minissérie "Carlos", sobre o famoso terrorista. Mas ali tratava-se antes do destino das esquerdas em geral. Aqui, são destinos anônimos e particulares que importam: os que optam pela ultraesquerda, os que imaginam que Maio nunca acabou. E ainda os que passaram às artes, ou às drogas.

Ou ainda aqueles que terminaram exilados, impedidos de cruzar fronteiras. Em cada um vive o impasse das esquerdas. Mas, sobretudo, a percepção de que Maio de 68 não foi um começo, mas um crepúsculo.


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