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Crítica

'Os Miseráveis', de Tom Hooper, aproveita 'revival' de Victor Hugo

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

A menos que eu me engane, de 1998 até hoje foram realizadas três versões do romance de Victor Hugo, sendo que este "Os Miseráveis" (TC Premium, 17h; 14 anos) de 2012 concorreu ao Oscar de 2013 (levou três prêmios, sendo o de atriz coadjuvante para Anne Hathaway).

O filme foi feito 25 anos após o musical extraído do romance, mas de alguma maneira tem a ver com dois fenômenos: o "revival" de Hugo, que passou muito tempo esquecido, e a crise econômica de 2008 --que dá atualidade dramática à história de Jean Valjean (originalmente, se passa no século 19 francês).

Sem sair da seara britânica, mais animado é "O Discurso do Rei" (Cinemax, 21h; 12 anos), também de Tom Hooper. Ali, o rei em questão, Jorge 6º, não canta: aliás, é gago. O problema é que o filmes é dublado. Dublado e tartamudo bão dá pé.


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