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Crítica

Filme 'Os Quatro Batutas' faz jus ao talento dos Irmãos Marx

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Há algo de rústico na comédia "Os Quatro Batutas" (TC Cult, 22h; livre).

Não penso no humor dos formidáveis Irmãos Marx, que desde sempre foi ao mesmo tempo sofisticado e rústico.

Mas, nesse filme do conjunto cômico mais anárquico de todos os tempos (é de 1931), o diretor Norman McLeod teve que tourear esses temperamentos e inventar uma maneira de acomodar todos eles, cada qual com seu espaço.

Eles embarcam clandestinamente em um cruzeiro luxuoso, pintam e bordam, mas logo são descobertos.

Esse talvez seja o primeiro filme inteiramente bem-sucedido do quarteto, isto é, à altura de suas virtudes.

Grouxo comanda a palavra, Harpo, a mímica e a harpa, Chico tem seu piano e faz o meio de campo. E Zeppo? Bem, Zeppo zeppa, faz seu número de galã com dignidade à espera do dia de cair fora do grupo (o que seria pouco depois). Breve: delícia de filme.


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