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Elis canta MPB e R&B em novo volume da Coleção

Em disco de 1969, cantora gravou 'Canto de Ossanha' com cadência americana

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Elis, Como e Porque" (de 1969) vai às bancas neste domingo (6), dentro do volume 17 da Coleção Folha O Melhor de Elis Regina.

O disco foi um dos três gravados pela cantora naquele ano. Os outros dois eram voltados ao mercado externo e atestavam a agenda atribulada de Elis no fim da década.

O álbum "brasileiro" é aberto com Ary Barroso. "Aquarela do Brasil", de 1939, é misturada a "Nega do Cabelo Duro", de letra que hoje talvez fosse considerada ofensiva.

Milton Nascimento e Márcio Borges assinam "Vera Cruz". Edu Lobo, um favorito de Elis, aparece com a instrumental "Casa Forte", em que Elis apenas vocaliza, e com "Memórias de Marta Saré" (dele com Gianfrancesco Guarnieri).

Por ideia do músico Wilson das Neves, Elis gravou temas brasileiros, como "Canto de Ossanha" (Baden Powell e Vinicius de Moraes), na cadência do rhythm and blues. O fato é relembrado pelo jornalista musical Mauro Ferreira, autor do livro da Coleção.

Foi um disco impressionado também pela chegada do homem à Lua. O feito inspira as canções "O Sonho" (Egberto Gismonti), "Giro" (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar) e "Samba da Pergunta" (Marcos Vasconcellos e Pingarilho). Elis sideral.


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