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Disco lançado por Elis em 1966 vai às bancas pela Coleção Folha

Álbum reúne canções compostas por Caetano, Gil, Chico e Milton

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Deixe o dinheiro do pobre/ e roube outro ladrão", canta Elis na engajada "Roda", faixa que abre o CD "Elis 1966", da Coleção Folha O Melhor de Elis Regina, que vai às bancas no domingo (13).

O disco foi lançado em 1966, apenas um ano depois de Elis arrebatar o Festival da TV Excelsior, em que defendeu "Arrastão", de Edu Lobos e Vinicius de Moraes.

Eram tempos de virada da bossa nova para a MPB, como relembra o jornalista e crítico musical Tárik de Souza, autor do livro que acompanha o CD da Coleção.

Para o álbum, Elis tomou três canções do amigo Edu Lobo: "Pra Dizer Adeus", "Veleiro" (ambas parcerias com Torquato Neto) e "Estatuinha" (de Lobo com o ator e dramaturgo Gianfrancesco Guarnieri).

Como relembra o livro, Elis também credita a Edu Lobo ter-lhe levado uma fita com composições de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Do primeiro, aparecem "Samba em Paz" e "Boa Palavra". Do segundo, vêm a já citada "Roda" (com João Augusto) e a viajada "Lunik 9", sobre a era de conquista espacial então em curso.

O então iniciante Francis Hime deu ao disco "Tereza Sabe Sambar", escrita com Vinicius de Moraes. Dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle veio a composição "Sonho de Maria".

Chico Buarque teve uma canção gravada, "Tem Mais Samba", mesmo número que o jovem Milton Nascimento ("Canção do Sal"). O livro da coleção relembra relatos de uma certa incomunicabilidade da cantora com os dois.

O antiquíssimo choro-canção "Carinhoso", lançado em versão instrumental por Pixinguinha em 1928, e que recebeu depois letra de João de Barro, o Braguinha, também ganha registro de Elis.


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