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Televisão

Série explora lado psicológico de policiais

Produção nacional, 'Bipolar' é inspirada em histórias reais de agentes perturbados por traumas de infância e vícios

Trama estreia nesta quarta-feira (23) na Warner e vai exibir dois capítulos por semana em sequência

KEILA JIMENEZ COLUNISTA DA FOLHA

Séries policiais e heroísmo infalível parecem ser indissociáveis na maior parte das produções televisivas.

Mas e se os heróis da vez forem perturbados por vícios, traumas, desejos de vingança e uma cólera letal?

Assim são os protagonistas da série "Bipolar", produção nacional que estreia no canal pago Warner nesta quarta-feira (23), às 22h30.

A trama conta a história de policiais com personalidades desequilibradas e envolvidos na investigação de assassinatos que parecem indecifráveis.

São eles: Diana (Sílvia Lourenço), delegada novata atormentada por traumas de infância, Carlão (Rodrigo Brassoloto), agente que esconde em sua lábia de conquistador um plano de vingança e Latrina (Sérgio Cavalcante), policial de natureza explosiva.

Com direção de Edu Felistoque e roteiro de Julio Meloni, "Bipolar" tem 12 episódios.

Uma vez por semana, dois capítulos serão exibidos, um na sequência do outro.

DESMISTIFICAÇÃO

"Namorei uma moça e combinamos manter nossas profissões em segredo durante um tempo. Por conta de algumas situações complicadas, descobri que ela era delegada, e comecei a me interessar pelo universo policial", conta o diretor Edu Felistoque.

Para ele, um dos destaques da série é a proposta de desmitificar os clichês de uma suposta realidade policial que costuma ser vendida pelo cinema e pela televisão.

"O argumento é inspirado em histórias reais de agentes da barra pesada do universo policial. Além de mal remunerados e mal preparados, muitos deles são envolvidos com drogas, crime organizado e possuem problemas psicológicos", explica o diretor.

Os protagonistas da série vivem divididos entre a loucura estressante do trabalho na delegacia e os dramas pessoais de cada um deles.

Eles terão de investigar uma série de assassinatos e ainda por cima provar que estão acima de qualquer suspeita.

"Não tenho medo da reação da polícia, mas a série pode não agradar aqueles que defendem a imagem da corporação", afirma Felistoque.

"Também tenho certeza de que muitos vão assistir e se identificar com aqueles problemas. O universo psicológico da trama é real."

TECNOLOGIA

Produção da Warner e da Felistoque Filmes, "Bipolar" é raridade na teledramaturgia nacional na TV paga, pois não conta com verba do Fundo de Incentivo ao Audiovisual, gerido pela Agência Nacional do Cinema (Ancine).

A série foi filmada com o uso da tecnologia 4K, em que a imagem tem resolução quatro vezes maior que o HD.

"Gravamos como um longa-metragem e depois dividimos em episódios", conta.


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