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Crítica

Erotismo pulsante move a trama de 'Vestida para Matar'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Quanto mais passa o tempo, mais o cinema de Brian de Palma surge moderno aos olhos do espectador. Se não raro o cinema passado surge para um Tarantino, digamos, como fetiche, para De Palma trata-se mais de subversão, de romper com regras e criar formas a partir de formas.

Que dizer de "Vestida para Matar" ("Dressed to Kill", TC Cult, 18h05, 14 anos)? O desejo está por toda parte: em Angie Dickinson, a coroa sensualíssima no início; no travesti, excitado por suas narrativas; no filho da mulher assassinada, fascinado pela garota de programa.

É o desejo que move a trama: um mundo de saturação das formas e erotismo pulsante, psicanálise e perversão, prostituição e Bolsa de Valores. Tudo nos remete a um mundo de valores em dissolução, ou antes: valem os valores da Bolsa. Atual, não?


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