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Festival de Joinville oferece espaço para xaxado e dança de Bollywood
Primeiro fim de semana ocupa ruas, palcos e estação ferroviária
O primeiro fim de semana do Festival de Dança de Joinville, que abriu na quarta (23), teve de tudo um muito: mais de 4.000 pessoas no teatro, sapatilhas de ponta e fantasia de índio dividindo o palco, dança de rua no shopping e balé na estação de trem.
Tanto no sábado (26) ensolarado quanto no domingo (27) chuvoso, público e bailarinos enfrentaram a maratona de dança que começou de manhã nos palcos abertos, instalados em praças, ruas, shoppings, hospitais e até em uma igreja da cidade.
Coreografias curtas se sucederam quase sem intervalos, das 11h às 17h. Até o final do festival, em 2/8, serão mais de 800 apresentações.
A quantidade está garantida, mas a qualidade oscilou. Apesar de as apresentações nos palcos abertos também passarem por seleção, muitas coreografias eram fracas.
Na mostra competitiva de balé neoclássico e danças populares, a noite de sábado teve grupos de vários Estados, mas a companhia paraguaia Academia Elizabeth Vinader levou o primeiro lugar na categoria Conjunto Sênior das danças populares.
A noite foi um pouco samba do crioulo doido, com danças de salão, folclóricas, étnicas e tudo o que pode (ou não) ser encaixado no meio disso. Teve de xaxado a danças que remetiam aos filmes indianos de Bollywood.
Os neoclássicos se saíram bem, com uma disputa acirrada entre o primeiro lugar (Grupo Especial, de São Paulo) e o segundo (Balé da Cidade de Santos).
No domingo (27), o mix foi balé clássico de repertório e jazz. No clássico, os bailarinos mostraram precisão em solos e pas-de-deux famosos, como "O Lago dos Cisnes".
Venceram os grupos paulistas Especial Academia de Ballet (pas-de-deux) e Pavilhão D (solo feminino) e o goiano Basileu França (masculino).