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2º ano de '3 Teresas' volta a focar o conflito de gerações

Mãe, avó e neta protagonizam série que estreia nesta segunda (22) no GNT

Denise Fraga interpreta mulher de meia-idade que convive com a mãe que quer rejuvenescer e com a filha adolescente

ANAHI MARTINHO DE SÃO PAULO

A complicada relação entre uma mulher de meia-idade, sua mãe idosa e a filha adolescente --que dividem o mesmo nome e o mesmo teto-- é tema de "3 Teresas", série que estreia sua nova temporada nesta segunda (22) no GNT.

A produção vai focar nas relações e conflitos de gerações entre três mulheres, interpretadas por Denise Fraga, Claudia Mello e Manoela Aliperti.

"As três Teresas amadureceram, mas a crise continua", afirma Denise Fraga, que vive a Teresa de meia-idade.

A atriz vê uma relação metafórica entre a casa decadente, cenário da trama, e as vidas das personagens. "Aquela casa caindo aos pedaços, que elas vivem tentando recuperar, é como se estivessem recuperando a si mesmas".

Para Luiz Villaça, diretor da série, a Teresa de Fraga é o que ele chama de "a mulher brasileira cansada".

Mãe da adolescente Tetê, ela vai morar com a mãe, Teresinha, após se separar. Ela vive estressada, presa no desejo de ser feliz a todo custo.

Nos novos episódios, Teresa vai se reaproximar do ex-marido Ringo (Enrique Diaz), se envolver com o chefe e ter de lidar com o namorado virtual, que se muda para SP.

Já Tetê (Manoela Aliperti) completa 18 anos e decide ter um namoro aberto. A mãe e a avó não reagem com muita naturalidade à ideia.

É aí que entra o conflito de gerações. O objetivo, segundo Villaça, é explorar o cruzamento entre as três faixas etárias. "Elas discutem desde como fazer um café, se é certo usar camisinha ou não, até temas universais, como amor e trabalho", diz ele.

MACONHA

A avó e mãe, Teresinha (Claudia Mello), tenta driblar a solidão e o estigma da idade. "Ela chega num período maduro e resolve resgatar a juventude. Ela fica doida!", entrega Mello, cuja personagem vai experimentar maconha.

"Elas são um pouco descontroladas emocionalmente", diz. "Têm dificuldades de se expressar, mas no fundo se querem muito bem".

Denise concorda: "Talvez o maior sabor da série seja que elas são pessoas, digamos, tortas. Falam coisas absurdas uma para a outra, mas se amam, e não sei como, vivem harmoniosamente".

Para Villaça, também idealizador da trama, "a série é um gol". "É gostosa de fazer e teve boa aceitação", comemora ele, que aposta em uma possível terceira temporada.


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