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Crítica - Filme

Jogo de dominação é a tônica de 'O Planeta dos Macacos'

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

Para um cineasta que sempre exaltou a diferença e o diferente, nenhum "remake" viria mais a calhar do que este de "O Planeta dos Macacos" ("Planet of the Apes", FX, 18h30; 14 anos). Pois, como bem assinala o crítico Ruy Gardnier, a exclusão é a alma do cinema de Tim Burton.

Ou, pelo menos, a alma mais ampla. E o planeta em que o capitão interpretado Mark Wahlberg vai cair é, precisamente, um lugar onde macacos dominam e homens são subjugados, discriminados e escravizados. Para Gardnier, aliás, a dualidade homem/macaco é mera formalidade.

O que o filme desenvolve é, na verdade, a oposição entre dominantes e dominados. Ou ainda, entre os intolerantes e os não tolerados. Os aceitos e os rejeitados, em suma. Podem ser negros, judeus, homossexuais, para ficarmos com três categorias clássicas.


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