Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Mônica Bergamo

-

MARINA DISCRETA

Ainda que decida declarar voto em Aécio Neves, Marina Silva não subirá em palanques com o candidato tucano. Nem pretende aparecer na televisão.

CUSTO E BENEFÍCIO
As exigências de Marina a Aécio para apoiá-lo --a mais drástica delas, a de que ele recue da proposta de reduzir a maioridade penal-- são vistas como forma de amenizar o desgaste que ela sofrerá por apoiar o PSDB, partido do qual foi adversária por três décadas. De acordo com interlocutor pessoal da candidata, ela sabe que não tem como sair ilesa no segundo turno: tanto apoiar o tucano quanto ficar neutra têm custo alto para a sua imagem.

MINHA TERRA
Uma das péssimas recordações sobre Aécio na campanha eleitoral, para o grupo de Marina, são as declarações dele sobre conflitos rurais feitas na CNA (Confederação Nacional da Agricultura) no primeiro turno. Por isso, a candidata quer arrancar do tucano a promessa de que não modificará as regras atuais de demarcação de terras indígenas. Por escrito. "Ou algo equivalente", diz o mesmo interlocutor.

A REDE RACHOU
O entusiasmo de Walter Feldman e de João Pedro Capobianco, coordenadores da campanha de Marina, na defesa de que ela apoie Aécio contrasta com a rejeição de Pedro Ivo, de Brasília, outro integrante da Rede, à ideia. Ele coordenou o núcleo de articulação e mobilização da campanha. Outro foco de resistência está na Rede do Rio.

PASSADO
Muitas das propostas apresentadas por Marina a Aécio --como a redução da maioridade e a demarcação de terras indígenas-- já são hoje patrocinadas pelo PT no Congresso. "Mas, na campanha, ela terminou de romper todos os vínculos com o partido, inclusive os emocionais", segue o interlocutor.

SILÊNCIO ESTRONDOSO
Dois fatos foram considerados estranhos por dirigente petista que participou da reunião de Dilma Rousseff, na terça, com aliados: a ausência de Lula e o comportamento dos presidentes de partidos que a apoiam. A maioria deles entrou quieto e saiu calado do encontro.

CADÊ OS VOTOS
Kaká Werá (PV-SP), que fez campanha como o "primeiro índio candidato ao Senado", está chateado. Além de não ter sido eleito, aparece com zero voto no sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "É uma coisa horrível", diz. "Falaram que nem eu tinha votado em mim. Causou um constrangimento." Ele teve 186.598 votos, mas aparece com resultado nulo porque foi incluído na lista de indeferidos.

CADÊ OS VOTOS 2
A chapa de Kaká Werá havia sido impugnada porque o segundo suplente dele "mandou uma foto usando cachecol, e isso não é aceito na urna". A candidatura acabou sendo deferida no sábado, 4, um dia antes do pleito. Mas aí já era tarde.

BANDEIRA BRANCA
O juiz federal do Rio que afirmou que a umbanda e o candomblé não são religiões será alvo de protesto na marcha do movimento As Águas de São Paulo, amanhã, no centro. Os participantes, adeptos de religiões de matriz africana, também vão lembrar o caso do estudante do Rio impedido de frequentar a escola com colares de orixás. São esperadas mais de 2.000 pessoas.

CORREIO ELEGANTE
David Byrne mandou e-mail à equipe de "Dominguinhos" após ver o documentário sobre o cantor, nos EUA. "Conhecia músicas do grande Dominguinhos, mas não sabia a história inteira. [...] Que excelente cantor ele era", escreveu o ex-Talking Heads. O filme está disponível no iTunes.

-

BONECA OU CARRINHO

Alinne Moraes, 31, diz não querer "criar qualquer expectativa em cima" do filho Pedro, de cinco meses.

-

"Só quero que ele seja feliz. Se escolher brincar de boneca e não de carrinho, Ok também. Quero que ele seja o que quiser, sabe?", afirma a atriz na nova edição da revista "Gol Linhas Aéreas".

-

Fora do ar na TV e prestes a entrar em cartaz no cinema com "Tim Maia", filme dirigido pelo marido, Mauro Lima, ela diz que "tenta ser uma mãe tranquila, na medida do possível".

-

ONDE ESTÁ JOHNNY?

O diretor Danny Garcia exibiu anteontem seu documentário "Looking for Johnny", sobre o músico americano Johnny Thunders, em sessão no MIS (Museu da Imagem e do Som). O baterista Fê Lemos, o baixista Fralda, o designer Fernando Dalvi e os estilistas Graziela Gonçalves e Dudu Bertholini assistiram ao filme, anteontem.

À MODA DA CASA

A artista plástica Renata Mellão recebeu convidados na inauguração da nova sede de A Casa (Museu do Objeto Brasileiro), anteontem, em Pinheiros. Marcos e Frederico Mellão Alves de Lima, filhos da anfitriã, o pintor Antonio Peticov, a artista Cacau de Freitas e Marcela Caruso, da galeria Mendes Wood, estiveram no vernissage. O artista Fernando Marques Penteado, que abriu exposição no local, foi cumprimentado pelo arquiteto Rafic Farah, pelo fotógrafo Claudio Edinger e pela namorada dele, Betina Samaia.

-

CURTO-CIRCUITO

Mestrinho, cantor e acordeonista, faz show no Sesc Pompeia, às 21h30. 18 anos.

A peça "História dos Porões", escrita por Analy Alvarez e dirigida por André Garolli, estreia hoje. Às 21h, no Top Teatro. 16 anos.

Jorge Schwartz fez palestra ontem no grupo de estudos sobre curadorias do MoMA, do qual faz parte.

A peça "República das Calcinhas", de James Akel, terá ingressos a R$ 20 a partir de hoje. No Teatro Maria Della Costa, às 21h30. 16 anos.

João Doria Jr. comanda leilão beneficente hoje em gravação do "CQC", da Band.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página