Folha de S.Paulo

Publicação revê trajetória artística e pessoal

ESPECIAL PARA A FOLHA

A programação deste segundo Dia D tem mostra de cinema, curso com o poeta Antonio Cicero e, principalmente, o lançamento dos "Cadernos de Literatura Brasileira" (R$ 85; 284 págs.) dedicados a Drummond.

O material é editado pelo Instituto Moreira Salles, que guarda parte do acervo pessoal do escritor.

A programação completa do Dia D está em www.diadrummond.com.br.

Os "Cadernos" têm textos de alta qualidade sobre o mais moderno dos nossos poetas.

Estão ali os caminhos que levaram Drummond de Itabira (cidade mineira onde nasceu) até Copacabana, com a participação no gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação entre 1934 e 1945, durante o governo de Getúlio Vargas.

O poeta Armando Freitas Filho rememora os encontros com o poeta, enquanto Silviano Santiago pensa sobre temas drummondianos clássicos, como infância, maturidade, velhice e família.

Drummond, ele mesmo, faz suas próprias reflexões, numa seleção de Michel Laub: "Eu fui um homem qualquer", por exemplo, ou "Não acredite em originalidade, é claro. Mas não vá acreditar tampouco na banalidade, que é a originalidade de todo mundo".

O Drummond cronista é visto por Humberto Werneck. A morte segundo Drummond é o motor do texto de Eucanaã Ferraz.

Para fechar tudo, três ensaios antológicos, escritos por Alexandre Eulálio ("Pequena Pátria, Vasto Mundo"), José Guilherme Merquior ("Verso Universo em Drummond: Conclusão") e Rubens Rodrigues Torres Filho ("Leitura de uma Manchete"). (CV)