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Agentes fazem pente fino atrás de obras falsas

DE SÃO PAULO

Um dia antes de a feira receber seus primeiros convidados, um time de 140 especialistas examina cada obra à venda na Tefaf, em Maastricht, na Holanda, e retiram em silêncio as peças que julgam não ser autênticas ou de procedência duvidosa.

Muitos desses especialistas, que integram o chamado comitê de análise da feira, também farejaram cada canto da Frieze, em Londres, que agora tem antiguidades e obras clássicas.

Com a valorização do mercado de peças antigas, o exame cuidadoso de obras se tornou uma preocupação constante para evitar fraudes e falsificações.

"Em geral, removemos de 70 a cem objetos de cada feira", conta Henk Van Os, diretor do comitê da Tefaf. "Galeristas podem até reclamar, mas temos de ter muito cuidado com cada peça. É uma questão de honra."

No caso da Tefaf, há 20 grupos diferentes de especialistas que analisam desde cerâmicas e tapeçarias a pinturas antigas e modernas. São estudiosos ligados a museus, universidades e também a algumas galerias.

"Tentamos criar uma maneira nova de olhar para arte antiga, mas também temos um processo rigoroso de avaliação das peças", diz Victoria Siddall, diretora da Frieze Masters, a ala de arte antiga da Frieze. "Colecionadores que vão à feira sabem que aquilo passou por um crivo, então podem confiar no que compram."


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