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Trajetória de Tom Jobim é revista com olhar afetivo

Documentário tem depoimentos da irmã e das mulheres do músico carioca

Em segundo filme sobre o compositor, Nelson Pereira dos Santos mistura narrativa com imagens de natureza

LUCAS NOBILE DE SÃO PAULO

Um olhar afetivo sobre as criações de Tom Jobim (1927-1994). Esta foi a opção escolhida pelo diretor Nelson Pereira dos Santos, 84, para "A Luz do Tom", seu segundo filme sobre o compositor.

No primeiro, "A Música Segundo Tom Jobim" (2012), visto por mais de 70 mil pessoas no cinema, ele havia feito um grande compêndio audiovisual de interpretações de Jobim, um mega clipe.

Neste, com roteiro escrito por ele e pela cantora Miúcha (que gravou com Jobim), o cineasta optou pela narrativa.

A história é contada por três mulheres importantes na vida do músico. Começa com a irmã Helena e depois segue com Thereza Hermanny e Ana Lontra Jobim, primeira e última companheiras do pianista, respectivamente.

No filme, os depoimentos são intercalados por cenas de natureza, da qual Jobim era notório defensor. As imagens foram captadas no Jardim Botânico, no Rio, no jardim do Brejal, na região serrana do Estado, e em Florianópolis.

"A opção por Florianópolis foi para encontrar uma paisagem litorânea sem prédios, que lembrasse a dos tempos da juventude do Tom", diz Nelson.

"Agora, deixa descansar um pouco o Jobim. Ainda falta uma ficção sobre ele, alguém poderia fazer", diz o diretor, que foi apresentado ao músico nos anos 1970 pelo cineasta Cacá Diegues.

O "descanso" dado a Jobim tem justificativa. No momento, Nelson começa a trabalhar em um longa de ficção sobre D. Pedro 2º, ainda em fase de captação de recursos.


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