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Crítica

Thatcher é tudo e mais um pouco no filme "A Dama de Ferro"

INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA

É nas primeiras imagens que "A Dama de Ferro" (TC Premium, 22h) se define: uma velha dama digna se dirige a uma loja para fazer suas compras. As pessoas não sabem quem é: veem nela um incômodo, nada mais, à rapidez da juventude.

Não sabem o que sabemos: ela é Margaret Thatcher, primeira-ministra que enfrentou greves, dobrou sindicatos e colocou a Inglaterra no caminho do neoliberalismo.

Não importa se isso foi bom ou mau, certo ou errado. O problema é o retrato de Thatcher: de início, vemos uma pessoa comum, fazendo o que qualquer outra faria. Depois, veremos a mulher incomum, de força e convicções inabaláveis. No filme, Thatcher é comum e incomum: tudo e mais um pouco. Deus deve ter sentido inveja.


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